Dr. Fernando Figueira

Cirurgião Cardiovascular em Recife - PE


“A experiência de cuidado humano e individualizado é a base da responsabilidade em saúde - cada paciente merece ser tratado com respeito, empatia e atenção personalizada.”

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Dr. Fernando Figueira

Cirurgia Cardiovascular


"A experiência de cuidado humano e individualizado é a base da responsabilidade em saúde - cada paciente merece ser tratado com respeito, empatia e atenção personalizada."

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Sobre o Médico

Conheça o Dr. Fernando Figueira

Cirurgia Cardiovascular | CRM-PE: 15687 | RQE: 918

Olá! Sou Dr. Fernando Figueira e é um prazer receber você em meu site. Como médico especialista em Cirurgia Cardiovascular, tenho dedicado minha carreira ao acompanhamento de pacientes com patologias cardiovasculares e insuficiência cardíaca grave. Acredito que a conexão com meus pacientes é essencial para oferecer um cuidado completo e humanizado.


Sou médico formado pela Universidade Federal de Pernambuco e realizei residência médica em Cirurgia Geral e Cardiovascular. Ao longo de minha carreira, tive a oportunidade de adquirir experiência valiosa tanto nacional quanto internacionalmente  e, atualmente, sou aluno do programa de Doutorado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 


Minha trajetória profissional é marcada por dedicação e atendimento humanizado. Acredito que cada paciente é único e merece toda a minha atenção e empatia. Busco oferecer soluções personalizadas, com base nas últimas pesquisas e avanços científicos, para promover a saúde e o bem-estar de meus pacientes.

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Diferenciais de Atendimento

Compromisso e Expertise

Comprometimento com a qualidade é um dos princípios fundamentais que me norteiam. É imprescindível estar sempre em busca das melhores técnicas, equipamentos modernos para então oferecer tratamentos avançados a cada um dos meus pacientes. 

Respeito e Empatia

É necessário tratar cada paciente como um indivíduo único, respeitando suas opiniões e decisões. A empatia é outra característica essencial para mim, é preciso compreender as preocupações e angústias de cada paciente para oferecer um tratamento personalizado e humanizado.

Transparência

A transparência é fundamental para que haja uma relação de confiança entre o médico e o paciente. Para mim, é fundamental oferecer informações claras e precisas sobre os procedimentos, riscos e resultados do tratamento, garantindo a compreensão do paciente e de sua família sobre o processo.

Quando buscar um

Cirurgião Cardiovascular?

É importante consultar um cirurgião cardiovascular quando há suspeita ou diagnóstico confirmado de problemas cardiovasculares que podem requerer tratamento cirúrgico, como doenças das artérias coronárias, valvulopatias, doenças da aorta ou insuficiência cardíaca avançada. 


Alguns dos sintomas que podem indicar a necessidade de uma consulta com um cirurgião cardiovascular incluem dor no peito, falta de ar, palpitações, tonturas, desmaios, inchaço nas pernas e fadiga excessiva. O cirurgião cardiovascular é o especialista que pode avaliar o quadro clínico do paciente, solicitar exames complementares e, se necessário, indicar o tratamento cirúrgico mais adequado. 


Além disso, o cirurgião cardiovascular também pode acompanhar a evolução do paciente após a cirurgia e orientar sobre os cuidados pós-operatórios e a prevenção de novos problemas cardiovasculares.

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Central de Conteúdos

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By Fernando Figueira August 23, 2025
O transplante cardíaco é considerado um dos procedimentos mais complexos da medicina moderna. Ele representa a última alternativa para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, quando todas as demais terapias clínicas e cirúrgicas já não oferecem controle adequado da doença. Em linhas gerais, o procedimento consiste na retirada completa do coração doente e sua substituição por um coração saudável proveniente de um doador em morte encefálica, cuja compatibilidade é avaliada a partir de critérios clínicos e imunológicos. O processo envolve desde a manutenção adequada do órgão até a implantação, que só pode ser realizada em centros altamente especializados, com equipes multidisciplinares experientes e estrutura hospitalar complexa. No Brasil, esse procedimento é integralmente garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que coloca o país em posição de destaque mundial: somos o segundo maior sistema de transplantes do mundo em números absolutos, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo o Ministério da Saúde . Como funciona a prioridade na fila de transplantes Mas como se organiza a fila de transplantes? Esse ponto tem gerado muitas dúvidas entre a população, especialmente após o caso recente do apresentador Fausto Silva, que precisou passar por um transplante cardíaco e, posteriormente, por um transplante de rim. A impressão de que celebridades recebem órgãos mais rapidamente não corresponde à realidade. No Brasil, a fila é única, nacional e gerida pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), órgão do Ministério da Saúde. Todos os pacientes, independentemente de origem social ou financeira, são cadastrados com base em critérios técnicos. No caso do coração, a prioridade é definida pela gravidade clínica e pela chance de sobrevida do paciente. Indivíduos internados em unidades de terapia intensiva, dependentes de drogas vasoativas, de dispositivos de assistência circulatória como o balão intra-aórtico ou até mesmo de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), possuem prioridade nacional. Isso significa que, se um coração compatível surgir em qualquer estado do país, ele pode ser destinado diretamente a esse paciente crítico, independentemente do tempo de inscrição na fila. É exatamente essa dinâmica que explica a rapidez de alguns casos, como o de Faustão, que estava em condição clínica grave e, portanto, tinha prioridade de acortdo com a regulamentação do SNT . O desafio científico do transplante cardíaco Do ponto de vista científico, a cirurgia de transplante cardíaco é um desafio não apenas pelo ato técnico de substituir um órgão vital, mas também pelo manejo imunológico posterior. O organismo humano tende naturalmente a rejeitar tecidos que reconhece como estranhos. Por isso, antes da cirurgia, são avaliadas variáveis como grupo sanguíneo, peso, altura e tipagem de antígenos do sistema HLA. Mesmo assim, após o transplante, o paciente precisará de imunossupressores por toda a vida, drogas que evitam a rejeição aguda, mas aumentam a vulnerabilidade a infecções e neoplasias. Esse equilíbrio delicado entre prolongar a sobrevida e reduzir complicações é um dos grandes desafios da medicina cardiovascular moderna. O SUS como guardião da equidade e da sobrevida Nesse contexto, o papel do SUS é determinante. O sistema não apenas financia integralmente o procedimento cirúrgico em hospitais credenciados e altamente especializados, mas também garante o fornecimento contínuo das medicações imunossupressoras e o acompanhamento clínico multiprofissional indispensável à sobrevida a longo prazo. Após a cirurgia, esses pacientes precisam de consultas regulares, exames laboratoriais e biópsias endomiocárdicas periódicas para avaliar sinais de rejeição, além de acompanhamento com infectologistas, cardiologistas, psicólogos e equipes de enfermagem. Todo esse cuidado está estruturado dentro da rede pública de saúde, permitindo que brasileiros de diferentes regiões e condições sociais tenham acesso ao que há de mais avançado em medicina cardiovascular. Ainda assim, os avanços são notáveis: no Brasil, cerca de 80% dos pacientes que passam pelo transplante cardíaco sobrevivem ao primeiro ano, taxa comparável a países desenvolvidos. Essa conquista só é possível porque o SUS criou, ao longo de três décadas, uma rede integrada de captação, distribuição e transplante, com protocolos transparentes e resultados auditáveis. Além disso, o sistema também é responsável por manter bancos de dados nacionais que permitem monitorar indicadores de sobrevida, qualidade de vida e custo-efetividade, reforçando que se trata não apenas de uma política de saúde pública, mas também de uma política de Estado, sustentada pela solidariedade de milhares de famílias que autorizam a doação de órgãos.
By Fernando Figueira August 8, 2025
Você já parou para pensar em quanto o coração trabalha por você todos os dias? Sem pausas, sem descanso, ele pulsa cerca de 100 mil vezes por dia , movimentando sangue, oxigênio e vida para todo o seu corpo. Cuidar desse órgão tão importante vai muito além de evitar alimentos gordurosos ou fazer uma caminhada. A longevidade cardíaca depende de atenção constante, escolhas conscientes e, mais do que isso, de uma visão integrada da saúde. O que é longevidade cardíaca e por que ela importa? Longevidade cardíaca é a capacidade de manter o coração saudável, eficiente e funcional por toda a vida. Mais do que simplesmente acumular anos, trata-se de viver bem, com vitalidade, disposição e liberdade para realizar atividades do dia a dia sem limitações impostas por doenças cardiovasculares. Quando o coração funciona de forma adequada, todo o organismo se beneficia : há melhor oxigenação dos tecidos, equilíbrio da pressão arterial, regulação dos batimentos cardíacos e uma resposta mais eficiente a situações de estresse físico ou emocional. Essa longevidade não é fruto do acaso, ela é construída a partir de escolhas cotidianas. Bons hábitos, como alimentação balanceada, prática regular de atividade física, controle do estresse e acompanhamento médico, contribuem diretamente para a saúde do coração. E o melhor: nunca é tarde para começar. Mesmo mudanças simples, como caminhar mais ou dormir melhor, podem gerar efeitos positivos significativos. Investir na saúde cardíaca é, na prática, investir em mais anos de vida com qualidade, autonomia e bem-estar. Envelhecer é natural, mas adoecer nem sempre Com o tempo, é normal que ocorram mudanças no sistema cardiovascular: as artérias tendem a endurecer, o ritmo cardíaco pode se alterar e o risco de pressão alta aumenta. No entanto, muitos desses processos podem ser retardados ou controlados com intervenções simples, desde que feitas de forma contínua. 1. Durma bem, seu coração agradece Um bom sono é tão importante quanto alimentação ou exercício. Dormir menos de 6 horas por noite, com regularidade, está associado a maior risco de infarto, arritmias e hipertensão. Durante o sono profundo, o coração entra em modo de “manutenção”: frequência cardíaca diminui, pressão se equilibra e o corpo regula processos inflamatórios. 2. Respire melhor: cuide da saúde emocional A ciência já comprovou que estresse crônico e ansiedade afetam diretamente o coração. O cortisol em excesso, liberado nessas situações, contribui para o aumento da pressão arterial e para o acúmulo de gordura nas artérias. Práticas como respiração consciente, meditação guiada ou até pausas de 5 minutos durante o dia ajudam a reduzir esse impacto silencioso. 3. Movimento é medicina Não é novidade que o exercício faz bem ao coração, mas o que poucas pessoas sabem é que não é preciso correr uma maratona para ter benefícios reais. Caminhadas diárias de 30 minutos, subir escadas, dançar, cuidar do jardim ou até limpar a casa com mais vigor contam como atividade física e já ajudam a melhorar a circulação e controlar o colesterol. 4. Alimente-se de forma mais saudável Não se trata de uma dieta da moda, mas de entender que o que você come tem impacto direto na sua saúde cardiovascular. Reduzir alimentos ultraprocessados, consumir mais vegetais, frutas e gorduras boas (como azeite e castanhas) é um ótimo começo. Alimentos como peixes ricos em ômega-3, chá verde e cúrcuma também demonstram efeitos positivos sobre a função cardíaca. 5. Acompanhe sua saúde mesmo sem sintomas Muitas doenças do coração são silenciosas no início. Por isso, check-ups regulares com seu cardiologista são fundamentais. Medir pressão, avaliar colesterol, glicose, fazer exames de imagem quando indicado, tudo isso ajuda a antecipar riscos e agir antes que o problema aconteça. Para saber mais sobre as políticas de prevenção no Brasil, confira a Estratégia de Saúde Cardiovascular na APS do Ministério da Saúde . 6. Tenha vínculos e propósito Pode parecer distante da medicina, mas não é. Estudos mostram que pessoas que têm conexões sociais positivas, praticam a empatia e sentem que têm um propósito de vida tendem a viver mais e com menos doenças cardíacas. O coração, afinal, também sente. Cuidar do coração é cuidar da vida A longevidade cardíaca não depende de fórmulas milagrosas, e sim de atenção, rotina e equilíbrio. Pequenas mudanças no dia a dia, quando feitas com consistência, podem somar anos de vida com saúde e autonomia. Se você se interessa por temas como prevenção, qualidade de vida e as melhores estratégias para cuidar do coração, continue acompanhando o blog. Aqui, trago conteúdos atualizados, sempre com base científica, mas de forma clara e prática — para quem quer entender mais e cuidar melhor da própria saúde. E lembre-se: um acompanhamento médico regular é fundamental. Cuidar do seu coração hoje é investir num amanhã mais leve e duradouro.
By Fernando Figueira July 27, 2025
O fígado e o coração são dois órgãos essenciais para o funcionamento do nosso corpo, desempenhando papéis que vão muito além do que imaginamos no dia a dia. Embora estejam em sistemas diferentes — o fígado no sistema digestivo e o coração no sistema circulatório — suas funções estão profundamente interligadas. O equilíbrio entre esses órgãos é fundamental para manter a saúde geral e prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas que podem impactar a qualidade e a expectativa de vida. Neste mês, no dia 28 de julho, é celebrado o Dia Mundial da Hepatite , um momento importante para refletir sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das hepatites virais, que afetam diretamente o fígado. Mas essa data também serve para lembrar que as condições que comprometem o fígado podem afetar o coração e vice-versa por meio de processos inflamatórios, metabólicos e circulatórios que interligam esses órgãos. Como as doenças do fígado afetam o coração? Doenças hepáticas, sejam elas causadas por infecções virais como as hepatites B e C, ou por condições metabólicas como a esteatose hepática não alcoólica (popularmente conhecida como fígado gorduroso), podem desencadear uma série de alterações que impactam a saúde cardiovascular. O fígado é responsável por funções vitais, como o metabolismo de gorduras, a produção de proteínas plasmáticas (incluindo aquelas envolvidas na coagulação do sangue), e a regulação do equilíbrio energético do corpo. Quando o fígado está comprometido, essas funções são prejudicadas, gerando desequilíbrios que vão além do órgão em si. Por exemplo, a inflamação crônica associada a doenças hepáticas promove o aumento dos níveis de citocinas pró-inflamatórias circulantes, como o TNF-alfa e a interleucina-6, que contribuem para a disfunção endotelial — um fator chave no desenvolvimento da aterosclerose, ou seja, o acúmulo de placas nas paredes das artérias. Essas placas reduzem a elasticidade vascular e o fluxo sanguíneo, elevando o risco de doenças como hipertensão arterial , doença arterial coronariana , infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) . Além disso, pacientes com esteatose hepática não alcoólica frequentemente apresentam síndrome metabólica — um conjunto de condições que inclui resistência à insulina, obesidade abdominal, dislipidemia e pressão alta — que são fatores de risco independentes para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Estudos indicam que a esteatose hepática aumenta significativamente o risco de mortalidade por causas cardiovasculares, mesmo quando controlados outros fatores tradicionais. Outro ponto importante são as alterações na coagulação do sangue. O fígado produz fatores que controlam a coagulação e a fibrinólise, e sua disfunção pode levar a um estado pró-trombótico, facilitando a formação de coágulos que podem obstruir vasos importantes, inclusive no coração e no cérebro. Por fim, as hepatites virais crônicas também estão associadas a um aumento do risco de arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca, devido à inflamação sistêmica persistente e alterações no metabolismo lipídico. O tratamento eficaz dessas hepatites, com antivirais de ação direta, tem demonstrado reduzir eventos cardiovasculares a longo prazo, reforçando a importância do diagnóstico precoce e do manejo adequado. Quais sinais e sintomas merecem atenção? Embora muitas doenças hepáticas e cardíacas possam ser silenciosas nos estágios iniciais, alguns sintomas devem servir de alerta para procurar avaliação médica, como: Cansaço intenso e inexplicável; Inchaço nas pernas ou abdômen (ascite); Palpitações, falta de ar ou dor no peito; Icterícia (coloração amarelada na pele e olhos); Pressão arterial elevada ou difícil de controlar. A detecção precoce, com exames laboratoriais e de imagem, é fundamental para evitar complicações graves e garantir um tratamento eficaz. Como proteger seu fígado e seu coração de forma integrada? A boa notícia é que diversas medidas simples e práticas podem beneficiar tanto o fígado quanto o coração: Exames regulares : Avaliar a função hepática (enzimas TGO, TGP, GGT), perfil lipídico, glicemia e pressão arterial ajuda a identificar alterações precoces. Alimentação equilibrada : Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, açúcares e gorduras saturadas; priorizar frutas, vegetais, fibras e gorduras saudáveis (como azeite e oleaginosas). Atividade física regular : O exercício melhora a sensibilidade à insulina, reduz a gordura acumulada no fígado e fortalece o sistema cardiovascular. Moderação no álcool : O consumo excessivo prejudica diretamente o fígado e agrava o risco cardiovascular. Controle do estresse e sono adequado : Ambos influenciam a inflamação sistêmica e a saúde dos órgãos. Acompanhamento médico especializado : Em casos de hepatite ou outras doenças crônicas, o monitoramento conjunto com hepatologista e cardiologista é fundamental para ajustar tratamentos e prevenir complicações. Cuidar do fígado é proteger o coração E ntender a conexão entre fígado e coração é fundamental para uma abordagem de saúde mais completa e eficaz. A prevenção integrada, que considera os dois órgãos e o corpo como um sistema único, é o caminho para evitar doenças graves e viver com mais qualidade. Neste mês em que reforçamos a importância da prevenção da hepatite, aproveite para cuidar também da sua saúde cardiovascular. Marque seus exames, mantenha hábitos saudáveis e busque acompanhamento médico regular, o seu coração e o seu fígado agradecem.
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